Destacaremos as ações que mais pagaram dividendos nos últimos 10 anos na B3, com um histórico sólido de distribuição de lucros.
Investir em ações que oferecem altos dividendos é uma estratégia muito procurada por investidores que desejam garantir uma renda passiva consistente.
Essas empresas não apenas se destacam por sua generosidade, mas também oferecem boas perspectivas para o futuro. Conheceremos as principais características e desempenhos de empresas como Petrobras, Bradespar, Comgás, Taesa, Cemig, Vale e Telefônica, que se tornaram opções atraentes para quem busca aumentar seus ganhos ao longo do tempo por meio de dividendos.
- Petrobrás
- Bradespar
- Comgás
- Taesa
- Cemig
- Vale
- Telefônica
Petrobras (PETR4)
A Petrobras é uma das principais referências em dividendos no Brasil.
Nos últimos 10 anos, a empresa teve um Dividend Yield médio impressionante de 12,5%, com um payout médio de 37,1%. Mesmo reinvestindo grande parte dos lucros, a Petrobras continua a recompensar seus acionistas.
No setor de petróleo e gás, a Petrobras é dominante. Desde suas reservas no pré-sal até suas operações internacionais, a empresa sempre se mantém na liderança.
O futuro parece promissor, já que a Petrobras tem focado na eficiência e redução de dívidas, o que deve assegurar a continuidade na distribuição de dividendos generosos.
Bradespar (BRAP4)
A Bradespar se destacou nos últimos 10 anos como uma empresa de investimentos sólida.
Seu Dividend Yield médio foi de 12,3%, com um payout médio de 64,5%. Isso indica que a empresa distribui regularmente mais da metade de seus lucros aos acionistas, tornando-se uma ótima opção para quem busca retornos constantes.
Com uma participação relevante na Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, a Bradespar tem mostrado bons resultados. Além disso, a empresa foca em maximizar o retorno para os acionistas, o que tem garantido estabilidade e crescimento de dividendos, mesmo em tempos de incerteza econômica.
Comgás (CGAS5)
A Comgás é uma empresa que vale a atenção dos investidores.
Nos últimos 10 anos, seu Dividend Yield médio foi de 10,9%, com um payout médio de 102,2%. Isso a coloca em destaque no setor de gás natural no Brasil.
Nos últimos anos, a Comgás tem mantido e aumentado seus dividendos, o que reflete sua boa saúde financeira e capacidade de gerar lucros sólidos.
Com atuação majoritária em São Paulo, a empresa tem uma infraestrutura robusta e contratos de longo prazo com grandes indústrias e residências, o que garante uma receita previsível e estável, essencial para manter um fluxo de dividendos consistente.
Taesa (TAEE11)
A Taesa é um destaque quando o assunto é distribuição de dividendos.
Com um Dividend Yield médio de 10% nos últimos 10 anos e um payout médio de 76,9%, a empresa se posiciona como uma opção sólida para quem busca renda passiva regular. Atuando no setor de energia elétrica, especificamente na transmissão, a Taesa tem um modelo de negócios estável, essencial para a consistência nos dividendos.
Nos últimos anos, a política de distribuição de lucros da empresa tem sido bastante favorável aos acionistas, refletindo sua solidez e capacidade de gerar valor, mesmo em tempos de instabilidade econômica.
Cemig (CMIG4)
A Cemig é uma das principais referências no setor elétrico do Brasil, com um histórico forte em pagamento de dividendos.
Nos últimos 10 anos, seu Dividend Yield médio foi de 7,8%, o que significa que a cada R$ 100 investidos, o acionista receberia R$ 7,80 em dividendos.
A empresa manteve um payout médio de 69,1%, mostrando que valoriza seus acionistas ao distribuir uma parte significativa de seus lucros. Embora tenha enfrentado altos e baixos nos últimos anos, a Cemig continua investindo em melhorias e expansão, o que pode resultar em lucros maiores e, consequentemente, mais dividendos.
Vale (VALE3)
A Vale se destaca por seu Dividend Yield médio de 6,9% nos últimos 10 anos e um payout de 81,9%, o que a torna uma das principais ações em termos de dividendos.
Como maior produtora mundial de minério de ferro e uma das principais de níquel, a Vale tem uma presença forte tanto no Brasil quanto internacionalmente.
A empresa tem mantido uma consistência admirável na distribuição de dividendos, impulsionada pelos altos preços do minério de ferro, e as perspectivas futuras são positivas com a crescente demanda por minerais essenciais.
Telefônica (VIVT3)
A Telefônica é uma das principais empresas do setor de telecomunicações no Brasil.
Nos últimos 10 anos, seu Dividend Yield médio foi de 6,7%, o que significa que os acionistas receberam uma média de 6,7% do valor de suas ações em forma de dividendos anualmente.
A empresa manteve um payout médio de 99,1%, refletindo um forte compromisso com a distribuição de lucros. Além disso, a Telefônica tem investido pesadamente em infraestrutura, principalmente na expansão de sua rede de fibra óptica, o que fortalece sua posição no mercado e assegura uma base sólida de clientes.
Com a expansão do 5G no Brasil, as perspectivas para a Telefônica são promissoras, o que pode garantir a continuidade de dividendos atrativos.
Conclusão
Prever qual será a maior pagadora de dividendos nos próximos 10 anos é desafiador, mas podemos fazer algumas suposições.
A Petrobras, com seu alto Dividend Yield, é uma candidata forte, assim como a Bradespar e a Comgás, que têm mostrado resiliência e consistência.
A Vale, com sua presença global e demanda crescente por minerais, também é uma opção promissora.
Porém, é essencial acompanhar de perto as tendências de mercado, a política de dividendos das empresas e as condições econômicas para tomar decisões informadas sobre onde investir.
Posição | Empresa | Ticker | Setor | Dividend Yield (DY) 10 anos |
1 | Petrobras | PETR4 | Petróleo e Gás | 12,50% |
2 | Bradespar | BRAP4 | Holding | 12,30% |
3 | Comgás | CGAS5 | Gás | 10,90% |
4 | Taesa | TAEE11 | Energia Elétrica | 10,00% |
5 | Cemig | CMIG4 | Energia Elétrica | 7,80% |
6 | Vale | VALE3 | Mineração | 6,90% |
7 | Telefonica | VIVT3 | Telecomunicações | 6,70% |