O país está logo atrás da Rússia (9,05%). Em seguida vêm a Turquia (5,47%), o México (5,45%) e a Indonésia (4,37%).
O Brasil subiu para o segundo lugar no ranking mundial de taxas de juros reais depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic para 10,75% em seu último encontro, uma subida de 0,25 pontos. Os juros reais são de 7,33% ao ano.
Pelas projeções, o Brasil teria permanecido na segunda posição se o Copom tivesse optado por um aumento de 0,50 p.p. ou uma manutenção de 10,50%. Porém, nestes casos, as taxas de juros reais do país serão de 7,63% ou 7,08%, respectivamente.
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A taxa real é uma combinação da inflação projetada para os próximos 12 meses, com base no relatório focus do Banco Central (BQ), de 4,10% ao final de 2024, e da taxa de juros DI para o ano seguinte. Tendo um vencimento líquido em setembro de 2025.
Sendo assim, em termos nominais, com a Selic em 10,75%, as taxas de juros brasileiras estão em quarto lugar, junto com Colômbia e México. O país está abaixo da Turquia (50%), Argentina (40%) e Rússia (19%) e acima da África do Sul (8,25%), Hungria (6,75%) e Índia (6,50%).
Por qual motivo foi elevado a Selic para o patamar de 10,75%?
O Copom aumentou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, destacando o risco de inflação. Os diretores destacaram na nota que há uma assimetria crescente no equilíbrio de riscos para os possíveis cenários do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA).
A decisão veio ao encontro das expectativas do mercado, que já esperava a volta do aperto monetário, após o tom mais duro dos líderes nas comunicações recentes.
Ranking | País | Taxas de juros |
---|---|---|
1 | Rússia | 9,05% |
2 | Brasil | 7,33% |
3 | Turquia | 5,47% |
4 | México | 5,45% |
5 | Indonésia | 4,37% |
6 | Índia | 3,08% |
7 | África do Sul | 2,96% |
8 | Colômbia | 2,37% |
9 | Tailândia | 2,03% |
10 | Hungria | 1,98% |