O BTG Pactual (BPAC11) registrou mais um trimestre de crescimento, encerrando o período de 2024 com um lucro líquido ajustado de R$ 2,9 bilhões.
Representando um aumento de 15% em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme divulgado em documento ao mercado nesta quarta-feira (14).
O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 22,5% no trimestre, uma leve queda em relação aos 22,7% do ano passado, mas ainda superior ao do Itaú (ITUB4), que fechou o período com 22,4%, Santander (SANB11) com 15,5%, e Bradesco (BBDC4), que permanece na última posição com 10,5%.
Em um cenário global desafiador, o BTG Pactual apresenta mais um trimestre de desempenho excepcional, com crescimento nas receitas e resultados recordes, evidenciando a eficiência e a solidez do nosso modelo de negócios.
A receita consolidada totalizou R$ 6 bilhões, um aumento de 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado e 10,1% em relação ao trimestre anterior.
Além disso, o banco ultrapassou a marca de R$ 1,7 trilhão em ativos sob custódia.
A instituição continua a entregar resultados resilientes, especialmente na franquia de clientes, com recordes de receitas em empréstimos corporativos e bancários, além de gestão de fortunas e bancos pessoais.
O market share aumentou em todas as áreas, impulsionada pelo forte crescimento da carteira de crédito e captações líquidas, “enquanto mantemos uma gestão de custos eficiente”.
Destaques do BTG:
O Investment Banking alcançou receitas de R$ 557,7 milhões, devido ao DCM, que registrou a segunda maior contribuição trimestral da história, com mais de 40 transações concluídas no período.
Na área de corporate lending & business banking, o BTG alcançou receitas inesperadamente de recordes de R$ 1,534 bilhão, 6,8% acima do trimestre anterior.
Portanto, o desempenho fora do normal é graças ao crescimento da carteira com spreads, e nossa diversificação das receitas”, comenta o banco.
Enfim, Já a área de Asset Management obteve receitas de R$ 547,8 milhões, com crescimento consistente nas taxas de administração/gestão.
As despesas operacionais totalizaram R$ 2,4 bilhões, um aumento de 1,9% em relação ao trimestre anterior.
Segundo o banco, esse aumento foi principalmente devido à amortização de ágio relacionada à conclusão da aquisição da Órama no final de março.