DREX, a moeda digital do Brasil

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Valor será equivalente ao do Real, qualquer operação será por meio de carteiras digitais.

O Banco Central definiu o nome da primeira moeda digital oficial do país, considerada o primo do pix, seu nome é DREX e é uma abreviação da expressão digital real x.

Em fase de testes desde o início de 2023, o real digital deve estar disponível para a população provavelmente no final de 2024.

Nos últimos meses, o Banco Central habilitou 16 consórcios para desenvolverem sistemas financeiros que serão testados na nova modalidade de transação financeira.

O Drex poderá ser trocada por dinheiro físico e vice-versa, e o acesso a ela será feito por meio de quaisquer carteiras virtuais em instituições financeiras e outros bancos.

“O real digital é uma expressão da moeda soberana brasileira, que está sendo desenvolvida para dar suporte a um ambiente seguro onde empreendedores possam inovar e onde os consumidores possam ter acesso às vantagens tecnológicas trazidas por essas novas ferramentas, sem que para isso precisem se expor a um ambiente financeiro não regulado”, diz o BC, em nota.

Diferença entre Moeda digital Drex e Bitcoin e outras Criptomoedas.

As criptomoedas como o Bitcoin por exemplo funciona da mesma maneira que uma ação na Bolsa de Valores.

Já o Drex não terá variação em seu preço, pois será apenas uma representação no mundo virtual do Real brasileiro.

Vale ressaltar que o sistema Drex e carteiras digitais tem um sistema de segurança muito avançado, mas isso não significa que estaremos livres de fraudes e crimes cibernéticos.

Entretanto quando o cidadão está utilizando um serviço bancário tendo como retaguarda o Banco Central, toda a responsabilidade de segurança dessas ferramentas para as instituições envolvidas  

Custos de operação do Drex

O Banco Central informou que poderá existir custos para o cidadão operar com o DREX, mas formação de custo ficará sobre responsabilidade de cada instituição financeira, ainda não existe uma tabela de preços para o serviço.

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A Historia da moeda Brasileira

A moeda corrente do Brasil desde 1994, é uma parte importante da evolução econômica e financeira do país. Contudo, antes do Real, o Brasil passou por uma série de moedas e reformas monetárias.

Aqui está um resumo da história do Real Brasileiro:

Réis: Durante o período colonial, o Brasil usava o sistema de moeda chamado “réis”. Os réis eram cunhados em Portugal e usados nas transações comerciais do Brasil. Contudo, com a independência do Brasil em 1822, o país continuou a usar o sistema de réis.

Mil-réis: Durante o Segundo Reinado (1840-1889), o Brasil introduziu o “mil-réis” como unidade monetária, que era igual a 1.000 réis.

Cruzeiro: Em 1942, o Brasil introduziu o Cruzeiro como sua nova moeda, substituindo o mil-réis. Sendo assim, o Cruzeiro passou por várias mudanças e reformas ao longo dos anos, incluindo o Cruzeiro Novo e o Cruzado.

Cruzado: Em 1986, o Brasil introduziu o Cruzado como parte de um plano de estabilização econômica. No entanto, a inflação alta persistiu, levando a uma série de reformas monetárias e trocas de moeda.

Cruzeiro Real: Em 1993, o Brasil adotou o Cruzeiro Real como uma tentativa de conter a inflação. No entanto, a inflação continuou a ser um problema, e o Cruzeiro Real logo foi substituído pelo Real.

Real Brasileiro: Em 1994, o Brasil lançou o Real (código de moeda BRL) como parte do Plano Real, uma ambiciosa iniciativa para estabilizar a economia e combater a inflação.

O Real foi inicialmente ancorado ao dólar dos EUA, e notas e moedas do Real começaram a circular em 1994.

O novo sistema monetário e econômico foi bem-sucedido na estabilização da economia e na redução da inflação.

O Real Brasileiro tem sido a moeda do Brasil desde então, e o país alcançou uma relativa estabilidade econômica ao longo dos anos.

A adoção do Real desempenhou um papel fundamental na modernização da economia brasileira e na atração de investimentos estrangeiros.

No entanto, o Brasil ainda enfrenta desafios econômicos, como a desigualdade de renda, a dívida pública elevada e a volatilidade econômica.

A história do Real Brasileiro é uma ilustração das complexidades da gestão monetária em um país com uma história econômica turbulenta.

A moeda Brasileira deixará de existir no futuro?

O futuro da moeda brasileira

O Real (BRL), é influenciado por uma série de fatores econômicos, políticos e globais. Aqui estão algumas considerações sobre o possível futuro do Real:

Estabilidade Econômica: A estabilidade econômica é fundamental para a valorização do Real. O Banco Central do Brasil continuará a desempenhar um papel crítico na manutenção dessa estabilidade, controlando a inflação e tomando medidas para garantir o equilíbrio econômico. A capacidade de lidar com pressões inflacionárias e manter a credibilidade da moeda é essencial.

Reformas Econômicas: A implementação de reformas econômicas, como a reforma da previdência e a reforma tributária, pode desempenhar um papel importante no futuro do Real. Essas reformas têm o potencial de melhorar o ambiente de negócios e estimular o crescimento econômico.

Política Monetária: As decisões de política monetária, incluindo a taxa de juros (Selic), continuarão a influenciar a trajetória do Real. O Banco Central deve equilibrar a necessidade de controlar a inflação com o apoio ao crescimento econômico.

Economia Global: O Real também é influenciado por eventos e tendências na economia global. A taxa de câmbio do Real em relação ao dólar e a outros ativos globais é afetada por mudanças nas políticas monetárias e econômicas de outros países, bem como por eventos geopolíticos.

Digitalização e Moedas Digitais: A evolução das moedas digitais, incluindo as criptomoedas e a possível emissão de uma moeda digital pelo Banco Central (CBDC), pode afetar o sistema financeiro e as transações em Real. O Brasil está considerando a criação de uma moeda digital oficial.

Incentivos ao Investimento: Políticas governamentais que incentivem o investimento estrangeiro direto e promovam o crescimento econômico podem fortalecer o Real. Isso inclui a criação de um ambiente de negócios favorável e a redução da burocracia.

Desafios Sociais e Desigualdade: A desigualdade econômica e os desafios sociais no Brasil podem ter implicações para a moeda. A estabilidade e o crescimento econômico sustentável frequentemente dependem de abordar questões sociais e econômicas.

O futuro do Real Brasileiro dependerá da capacidade do país de manter a estabilidade econômica, atrair investimentos, implementar reformas econômicas necessárias e lidar com desafios sociais e ambientais.

Políticas econômicas sólidas, investimento em infraestrutura e educação, além de uma gestão responsável das finanças públicas, são fatores-chave para moldar o destino da moeda brasileira.

Formado em Administração de Empresas pela FAIT, com pós graduação em Gestão Hospitalar. Criador e administrador do portal Meu Money, grande afinidade com finanças pessoas e investimentos.

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